São tantas histórias sobre a Pastiera que não consegui saber qual era a verdadeira, ou pelo menos que viesse de uma fonte mais confiável. Na dúvida, resolvi postar aqui apenas a minha história com a pastiera (se você ficou curioso com as lendas dá um google aí).
Sempre foi tradição da minha família comer uma pizza na Speranza em SP. Meus pais iam lá quando namoravam e então…Sempre que dava íamos todo mundo. Ótimo programa para uma gulosa como eu, pois o pão de linguiça e a pizza marguerita estão entre os melhores que já comi. Mas, uma coisa me chamou a atenção: minha mãe pedia sobremesa lá. Meus pais nunca, mas nunca mesmo, pedem sobremesa. Isso era tão estranho para mim. Mas, de pequena nunca tinha experimentado, eu não me interessava por doces. Um dia, curiosa, experimentei. Uau! Fiquei apaixonada por aquele doce, suave, diferente. Fiquei atrás de uma receita por anos. Mas, muitas não pareciam que iriam resultar naquele doce que eu gostava. Por ser um doce muito antigo muitas variações surgiram e nem todas me agradam.
Eis que finalmente nesta Páscoa, pois ele é tradicionalmente feito na Páscoa, fiz minha primeira pastiera. Ficou idêntica a da Speranza? Não, porém ficou a mais próxima que já provei. Na minha opinião, ficou deliciosa!
A pastiera é um doce denso, rico, daqueles para comer um único pedaço a tarde, acompanhado de café, chá ou um copo de leite. A receita que me agradou achei no blog Cucina Artusiana, e segui a receita a risca. A única diferença é que meu trigo cozinhou bem mais rápido. Para um melhor resultado sugiro utilizar grão de trigo descascado, aqui em Campinas eu já vi para vender no Armazém Carro de Boi.
Demora 3 dias para ficar pronto, então se programe. Acho que isso dá um charme ao doce e faz a tradição ainda mais presente, pois não vou prepará-lo a qualquer hora. Vou esperar a próxima Páscoa.
Como simplesmente copiei a receita do blog da Carla, sem qualquer alteração, acho mais justo, deixar aqui o link para vocês, do que copiar e colar.
Receita: clique AQUI
Dá um pouco de trabalho, mas com certeza vale a pena!
beijos, Lau
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